Você sabe o que é participação política?
- Gomes
- 5 de out. de 2020
- 3 min de leitura

“ Hoje em dia é muito comum ouvirmos de pessoas que ”não gosto de política”, “prefiro não me envolver com essas questões”, “todos os políticos são ladrões”, “sempre que um político aparece na televisão eu desligo a TV”, horário eleitoral é um saco” ou “ política envolve corrupção e desvio de verba”.
No dia a dia, quando se fala de política, geralmente se pensa nela como uma coisa ruim e distante, como se fosse assunto apenas para os especialistas ou políticos. Ou então até mesmo, pensamos que a política só se restringe ao voto. Mas será que é isso mesmo? Afinal, o que você tem a ver com a política?
OUVIRAM-SE TANTAS COISAS RUINS SOBRE A POLÍTICA, POR QUE NOS DIZEM QUE ELA É TÃO IMPORTANTE?
Bom, apesar da existência de corrupção e de manipulação de ações para atender interesses específicos no ato político, temos que entender que esse quadro negativo só poderá mudar através da própria política. Isso porque a política é o instrumento de ação de transformação da sociedade.
A POLÍTICA COMO INSTRUMENTO DE VALORIZAÇÃO DA CIDADANIA - OPINIÃO.
A POLÍTICA COMO INSTRUMENTO DE VALORIZAÇÃO DA CIDADANIA - OPINIÃO.
A concentração de renda beneficia as elites corruptas do país, que não têm interesse em difundir o conceito de cidadania, preferindo passar a imagem do político paternalista e dono dos destinos da população, contrariando a visão desejável, do político como funcionário público, intermediador dos cidadãos junto aos poderes constituídos.
O cidadão comum deve despertar para sua importância no quadro político e engajar-se na luta por melhorias coletivas, seja por maior interesse pelo que acontece ao seu redor, informando-se e discutindo com familiares e amigos a situação mundial, seja pela participação direta em associações como amigos de bairro, organizações não governamentais e fóruns de discussão sobre temas sociais, políticos e econômicos, ou entidades similares onde seja exigida posição firme e atuação contundente do cidadão em prol da comunidade que representa. Como dito anteriormente, o voto é a arma do cidadão para a busca de soluções de suas carências. Contudo, seria o voto uma prática consciente de valores de poder e liberdade, em busca do aprimoramento no campo democrático? No Brasil, em particular, há vícios que corrompem uma certa parcela do eleitorado, que liga seu voto a concessões mesquinhas, como aquisição de bens e serviços diretos, e não à comunidade como um todo.
A falta de ideologia, trocada pelo fisiologismo, leva à criação de "currais" eleitorais, onde um líder político usa sua influência local para pressionar a população a votar em candidatos que defendam seus interesses após eleito. Como compensação, oferece ao povo produtos para sua sobrevivência, aproveitando-se da brutal desigualdade social que assola o país. A concentração de renda beneficia as elites corruptas do país, que não têm interesse em difundir o conceito de cidadania, preferindo passar a imagem do político paternalista e dono dos destinos da população, contrariando a visão desejável, do político como funcionário público, intermediador dos cidadãos junto aos poderes constituídos.
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